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  • Vinícius Valente

Prévia: Bayern x PSG; Análise Tática

O duelo também marca a disputa pelo prêmio de melhor do mundo entre Neymar e Lewandowski.

Imagem- GettyImages



A grande final da Champions League acontece neste domingo, às 16h, no horário de Brasília. Frente a frente teremos o Bayern de Munique, campeão alemão, e o PSG, campeão francês. Quem vencer, também irá conseguir a tríplice coroa.


Neymar chega para essa final em sua melhor forma. O craque brasileiro vem de excelentes atuações contra Atalanta e RB Leipzig. Nesta edição de Champions, ele tem apenas 6 jogos, mas conta com 3 gols e 4 assistências. Seu bom rendimento também se expande para as demais competições que disputou: 26 jogos, 19 gols e 11 assistências nesta temporada.


Do outro lado, temos Robert Lewandowski. O polonês possui incríveis 55 gols em 46 jogos nesta temporada europeia, e, de quebra, conta com 9 assistências. O centroavante é o maior goleador da Europa, deixando Messi e Cristiano Ronaldo para trás. Na Bundesliga e na Copa da Alemanha, o camisa 9 foi artilheiro e melhor jogador em ambos. No Campeonato Alemão, ele alcançou a incrível marca de 34 gols em 31 partidas. Seu desempenho na Champions chama a atenção: São 15 gols e 6 assistências. Isso faz dele o artilheiro e líder em assistências (empatado com Di María).


A equipe alemã é reconhecida pelo seu estilo ofensivo no ataque. Em um 4-2-3-1, os bávaros pressionam com muitos jogadores após a perda da bola e preenche a área adversária com muitos jogadores. Mas a equipe alemã corre riscos com esse estilo de jogo, sendo o principal deles o espaço entre a última linha defensiva e Manuel Neuer. Quando a equipe adversária consegue sair da pressão imposta pelos alemães, encontra espaço para avançar em velocidade. Quando se tem Mbappé, Neymar e Di María, isso é um fator que deve ser levado em consideração. Isso ficou claro no jogo contra o Lyon, quando Depay e Ekambi conseguiram furar a defesa do Bayern e por pouco não aproveitaram.


Thomas Tuchel organizou sua equipe frente ao Leipzig em um 4-3-3, com o trio Mbappé, Neymar e Di María. A equipe francesa tem como trunfo a qualidade e velocidade de seu trio de ataque para sair campeão pela primeira vez em sua história.


Neymar terá que contar com uma boa saída de bola de sua equipe para poder acionar a velocidade de Mbappé nas costas da linha defensiva bávara. Lewandowski precisará que seus companheiros aproveitem os espaços que o próprio atacante cria para que possam acioná-lo.




 



Prováveis escalações - Análise



Paris Saint-Germain ------ 4-3-3


Os franceses contam com um avanço de seus laterais ao ataque como uma opção alternativa. Marquinhos como 'primeiro homem' ajuda na saída de bola e em muitos momentos forma uma dupla com Leandro Paredes, o que pode ser bastante útil para sair da pressão alemã. Herrera tem liberdade para flutuar entre as linhas adversárias e voltar para fazer um tripé de meio campistas. Paredes vai pouco a frente, pois sua principal função é na saída de bola e na marcação.


Di María tem liberdade para se prender as laterais, por ser veloz, ou cortar para dentro, por ter bom passe, boa finalização e ser canhoto. Mbappé pode ser a chave para uma vitória francesa. Extrema velocidade, habilidade e um grande poder de finalização irão ser cruciais nessa final. Como já mencionado, o Bayern deixa bastante espaço em sua última linha defensiva.


Neymar será essencial nessa partida. Ele flutua entre as linhas e em varias partes do campo, uma espécie de falso 9. Pode atacar o espaço entre os zagueiros aproveitando a lentidão de Boateng. Ele também é responsável por criar inúmeras chances de gol.



Bayern De Munique ------ 4-2-3-1


Do lado dos bávaros, Neuer atua como um líbero, jogando muito com os pés. Dessa forma o arqueiro revolucionou a posição. Alaba participa do ataque em certos momentos por possuir bom passe e estar familiarizado com o meio campo, já que joga assim na seleção austríaca. Kimmich faz excelente temporada e, jogando na lateral, é um dos melhores do mundo. Por atuar também com excelência no meio campo, ele tem uma tendência a cortar para dentro durante o ataque e participar da construção da equipe, mas não hesita em ir a linha de fundo quando o jogo permite e/ou exige. Davies foi uma surpresa super agradável nesta temporada. Ele atua praticamente como um ala, mas sua vitalidade o faz ser um bom defensor quando exigido. Um lateral rápido e habilidoso que pode complicar muito a vida de Kehrer.


Goretzka avança ao ataque e usa seu passe e sua força para acionar Müller, Lewa, Gnabry e Perisic. Thiago é essencial no esquema de Hansi Flick. Mesmo atuando mais atrás, é ele quem dita o ritmo do ataque alemão. Esbanja elegância, técnica e um passe extremamente refinado. Gnabry dá profundidade para a equipe, cria jogadas pelas laterais e entra na área quando possível, seus gols contra o Lyon mostram essa característica em seu jogo. Perisic é muito importante taticamente, ele se doa muito nos dois lados do campo e conta com muita qualidade no drible. Além disso, o croata tem boa finalização é quase um ambidestro.


Müller atua como um segundo atacante. Um jogador que não possui técnica refinada mas compensa com muita consciência e inteligencia tática. O alemão igualou o recorde de Kevin De Bruyne com 20 assistências em uma única edição de Bundeliga. Por fim, Robert Lewandowski. O artilheiro polonês cria uma série de espaços para os homens que vem de trás e entram na área, caso de Müller, Gnabry, Perisic e até Goretzka.




 

Logo mais, veremos quem sairá campeão de uma Liga dos Campeões atípica. Será o rolo compressor alemão, ou as estrelas da equipe francesa? Às 16h, essa pergunta começará a ser respondida. Para quem vai sua torcida?












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