top of page
  • Vinícius Valente

Mais um vexame tricolor

São Paulo é eliminado pelo Mirassol e joga fora a chance do título mais viável na temporada.

Via-Fernando Roberto/Ag Futpress


Ontem (29), no Morumbi, foi escrito mais um capítulo de uma história recente vexatória para o São Paulo Futebol Clube. O time foi eliminado do Campeonato Paulista pelo Mirassol ainda nas quartas de final. Os torcedores cobram o técnico Fernando Diniz, que no pós paralisação, não consegue fazer o time jogar bem.


O São Paulo era favorito para o confronto. Levando em conta que o Mirassol perdeu 18 jogadores durante a pandemia, esse favoritismo cresce ainda mais. O Mirassol abriu 2x0 com 32' de jogo. Aos 37', o jogo já estava empatado. No primeiro tempo, o SP teve a bola e buscou o ataque a todo momento, e obrigou o goleiro Kewin a fazer 4 defesas. Pelo lado do adversário, a proposta era clara, se defender o máximo que puder e buscar bolas no contra-ataque.


Primeiro tempo: São Paulo x Mirassol


  • Posse de bola: 65% x 35%

  • Finalizações (certas): 13(6) x 3(3)

  • Escanteios: 4 x 1

  • Defesas: 1 x 4

  • Passes (certos): 300(260) x 162(122)

  • Desarmes: 7 x 6


Na etapa final, o SP veio com tudo buscar a vitória. Juanfran, que fez uma partida muito ruim em todos os setores do campo, deu lugar a Igor Vinícius. O time de Fernando Diniz voltou para o segundo tempo com um domínio da bola ainda maior, que fez com que a equipe do Mirassol ficasse ainda mais longe do gol. O tricolor não criava. Era aquela velha história de ter a bola mas não saber o que fazer com ela. Aliás, essa vem sendo uma característica nos trabalhos de Fernando Diniz. A bola puniu. Aos 34', levantamento na área são-paulina. Falha de comunicação entre Volpi e Arboleda e a bola sobrou para Daniel Borges, que acertou um belo voleio e marcou.


Segundo tempo: São Paulo x Mirassol


  • Posse de bola: 79% x 21%

  • Finalizações (certas): 10(2) x 1(1)

  • Escanteios: 7 x 0

  • Defesas: 0 x 2

  • Passes (certos): 344(306) x 93(51)

  • Desarmes: 7 x 11


Fernando Diniz tem frente ao SP 29 jogos (Campeonato Brasileiro, Campeonato Paulista e Copa Libertadores), com 14 vitórias, 7 empates e 8 derrotas. Um aproveitamento de 56,3%. O time ontem teve muito a bola mas não agrediu o Mirassol, proporcionalmente falando. Um relato interessante e curioso foi dado por Zé Roberto, centroavante do Mirassol, autor dos dois primeiros gols da equipe, e que foi inscrito no dia anterior ao jogo para disputar o Paulistão. Após a partida, ele disse:


– Nem nos meus melhores sonhos poderia imaginar isso. Eu cheguei para treinar, mas o Juninho, meu segundo pai [diretor do Mirassol], pediu para jogar e acabei aceitando. Ele me ligou de madrugada, peguei o voo ontem, treinei e joguei hoje. Acho que esse é o melhor dia da minha vida.Tenho um carinho especial pelo Mirassol, o pessoal é acolhedor e se preocupa com o ser humano antes de tudo. Fico feliz em poder dar alegria para a cidade

Ou seja, o rapaz foi para o jogo às pressas e foi extremamente decisivo. Fato é que Diniz precisa consertar esse erro catastrófico em seu jogo: efetividade. Foi assim no Athletico e no Fluminense. A equipe até finaliza, mas errado. A noite ainda contou com um rendimento muito ruim de alguns jogadores, como Juanfran, Tiago Volpi e Pato.


A pressão sobre Diniz aumenta. De acordo com o globoesporte, a derrota foi vista, internamente, como "vergonhosa", mas a diretoria não pensa em demitir o técnico. O jovem treinador já teve diversas oportunidades e é sempre elogiado como sinônimo de futebol bonito, mesmo sem conquistar títulos ou fazer trabalhos consistentes que o credenciassem como tal.






3 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page